terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

ISRAEL TEM INTERESSE EM PRESERVAR A PAZ COM EGITO.

 Netanyahu: todo poder egipcio deve respeitar paz com Israel
01 de fevereiro de 2011 • 14h15 • atualizado às 14h44


Israel pediu nesta terça-feira à comunidade internacional que "exija" de todo o poder egípcio o respeito ao tratado de paz com o Estado hebreu, segundo comunicado do escritório do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A nota lembra que "é do interesse de Israel preservar a paz com o Egito".
Os dois países assinaram em 1979 um acordo de paz, em troca da retirada, realizada em 1982, de todas as tropas dos territórios egípcios conquistados pelo exército israelense durante a guerra de junho de 1967.
Embora esta paz tenha sempre sido considerada como "fria", limitando-se a relações diplomáticas, ela resistiu a duas guerras no Líbano (1982 e 2006), a duas intifadas (revoltas) palestinas (de 1987 e 2000) e ao bloqueio do processo de paz entre Israel e os palestinos.
Protestos convulsionam o Egito
A onda de protestos contra o presidente Hosni Mubarak, iniciados em 25 de janeiro, tomou nova dimensão no dia 29. O governo havia tentado impedir a mobilização cortando a internet, mas a medida não surtiu efeito. O líder então enviou tanques às ruas e anunciou um toque de recolher - ignorado pela população - e disse que não renunciaria. Além disso, defendeu a repressão e anunciou um novo governo, que buscaria "reformas democráticas". A declaração foi seguida de um pronunciamento de Barack Obama, que pediu a Mubarak que fizesse valer sua promessa de democracia.
O governo encabeçado pelo premiê Ahmed Nazif confirmou sua renúncia na manhã de sábado. Passaram a fazer parte do novo governo o premiê Ahmed Shafiq, general que até então ocupava o cargo de Ministro de Aviação Civil, e o também general Omar Suleiman, que inaugura o cargo de vice-presidente do Egito - posto inexistente no país desde o início do governo de Mubarak, em 1981. No domingo, o presidente egípcio se reuniu com militares e anunciou o retorno da política antimotins. A emissora Al Jazeera, que vinha cobrindo de perto os tumultos, foi impedida de funcionar.
Enquanto isso, a oposição segue se articulando em direção a um possível novo governo para o país. Em um dos momentos mais marcantes desde o início dos protestos, ElBaradei discursou na praça Tahrir e garantiu que "a mudança chegará" para o Egito. Na segunda-feira, o principal grupo opositor, os Irmãos Muçulmanos, disse que não vão dialogar com o novo governo. Depois de um domingo sem enfrentamentos, os organizadores dos protestos convocaram uma enorme mobilização para a terça, dia 1º de fevereiro. Uma semana após o início dos protestos, a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, disse que informações não confirmadas sugerem que até 300 pessoas podem ter morrido e que há mais de 3 mil feridos do país (fonte site terra)

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